quarta-feira, 2 de junho de 2010
"Seu ancestral perseguiu o meu"
Barraco de família
Hoje eu estava dando graças a Deus que o prof. de economia estava atrasado pra prova de modo que talvez nem mesmo fosse aplicá-la quando chegou uma mulher diferentona a qual logo sacamos: fora mandada em seu lugar.
A prova foi e não foi difícil. Era simplesmente o exercício que ele mandara nesta semana, de modo que tratava-se, na prática, de uma prova com consulta. O problema é que eu não estava 100% sabendo os exercícios e não houve tempo de esclarecer as dúvidas - ninguém na sala estava, pelo que parece.
Ao final quando entreguei a ela a prova ela disse: você é de onde? Da Engenharia Química, pensei, mas perguntei se era a isso que ela se referia. Ela perguntou se eu sou de Nova Era.
Entendi que pelo meu sobrenome ela identificara um parente meu de nome se bem que parecido: Pedro Vidigal, mas não eu nem meu tio Pete mas sim o Padre Pedro Vidigal, ou devo dizer, ex-padre pois este meu primo de terceiro grau casou-se ao largar a batina.
Perguntei qual era a relação de onde ela o conhecia e ela falou na maior naturalidade própria daqueles que já superaram essas questões delicadas do sangue: Ele perseguiu muito meu avô.
Fui entender como, já que um Padre persegue alguém em geral por ser muito rígido e cá prá nós que moral que tem um padre que se casou? Hehe. Mas ela me explicou que havia um casal que queria se casar e o meu primo negou-se a celebrar esse casório e o avô desta mulher que era/é juiz casou-os.
Bom, sabe-se lá as razões de um padre negar-se a casar alguém, ainda mais este. Mas ele deveria de ter as suas.
Ela informou-me também que ele elaborou a árvore genealógica da família, whatsoever, um livro chamado Os Antepassados.
Achei um discurso na câmara em sua homenagem. E nada sobre o juiz perseguido.
My family wins. Bjs.
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Um comentário:
hahhahah se isso acontecesse com outra pessoa que não vc, ia ser difícil de acreditar! Amei a história! E esse post ficou totalmente a sua cara!
Beijos, lindo!
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