- ou por serem recém-formados
- ou por trabalharem demais
- ou por fazerem plantão
- ou porque os pacientes nem sempre sobrevivem - fato
- ou por não ganharem muito - alguns ficam ricos mas a gente sempre ouve que demora
- ou porque os advogados ficam querendo processá-los por qualquer coisa.
Bom, em seguida, há um certo roteiro básico de assuntos para serem tratados e aí segue uma lista de dicas pra puxar papo se você é como eu que é muito simpático e grada de render assunto se estiver a toa:
- Tem aquela do período, basicão. Essa é de praxe pra qualquer curso.
- Faculdade. Nunca pergunte se é na federal, apenas pergunte a faculdade mesmo.
- Aí em seguida tem aquela: você conhece fulano(a)? Essa pergunta pode fazer vocês se descobrirem amigos em comum de um amigo bem próximo. É bem legal quando damos essa sorte, mas na maioria das vezes não acontece. Ok, passemos para as próximas, exclusivas do curso:
- Já sabe em quê vai se especializar? Aí já rola aquele vocabulário técnico: "oftalmo" para oftamologia, "pneumo" (logia) e as outras que não tem apelido.
- Tinha outras mas eu não tô lembrando agora.
- Tem outra também, que é perguntar de onde a pessoa é. Pois muitas pessoas vem do interior para estudar medicina por razões óbvias de que tudo aquilo que os médicos sofrem na capital não é válido no interior, onde eles são figuras de respeito e prestígio (não que não o sejam na capital, mas no interior rola aquele plus a mais de ser Doutor).
- Em caso afirmativo do cara não ser daqui, segue a pergunta com quem ele mora. Em geral é com irmãos e primos, aí pergunte se o pessoal é legal, onde que é o apartamento e, se houver ocasião pergunte também o preço do aluguel: eu sempre gosto de ter uma noção deste tipo de custo. É uma das informações mais legais de se saber.
- Em geral os irmãos de quem vem do interior para estudar medicina também são médicos ou estudam para sê-lo por razões óbvias de isso ser meio de família. Em caso afirmativo pergunte aquelas coisas básicas: onde estuda, em que se especializará, etc.